quinta-feira, novembro 28, 2013

Entrevista de Novembro/2013

REVISTA JORRES 
ENTREVISTAS & CONQUISTAS

38ª Edição: Novembro/2013

KARINE DE MELO CARDOSO

Talvez, você a conheça somente como Karine, mas ela se apresentou a nós de muitas maneiras, principalmente nos quesitos delicadeza e serviço. Uma intercessora por vocação, que coloca o outro como alvo de suas orações e procura dentro de suas limitações, sentir a presença de Deus em sua vida. Venha conhecer a nossa Moranguinho Karine  

                       
J: Começamos com a nossa pergunta costumeira, quem é a Karine? 

K: Aii meu Deus! (risos) Eu sou uma pessoa que busca ser simples nas pequenas coisas, busco ser humilde, tenho muitos sonhos e tento levar a vida segundo a vontade de Deus. É difícil, mas eu sou assim, me acho simples. 

J: Como foi o início da sua caminhada cristã e o que isso te auxilia nos dias de hoje? 

K: Eita! Minha caminhada teve inicio através de um convite. Meu padrinho de 
Crisma, o Everton, convidou o meu irmão pra fazer catequese e meu irmão (Reberton) acabou me chamando também e acabamos por ir. Aqui na Igreja eu já conhecia a Luana, um pouco das meninas que andavam com a Luana e me decidi por continuar indo à Igreja. Eu aprendi bastante na catequese de adultos, entrei para o grupo de jovens. Enfim, através de um convite simples de uma pessoa que eu tenho imensa gratidão, pois acredito que se não fosse ele, eu e meu irmão não estaríamos engajados na Igreja, é que eu conheci realmente Jesus. Isso tudo me auxilia na manutenção da pessoa que eu sou hoje. Vejo que iniciar a caminhada fez com que me tornasse uma pessoa diferente do que eu era. Me fez muito bem esse simples convite.                   

J: E como surgiu o Jorres na sua vida? 

K: Então, quando eu entrei na catequese muita gente: Thati, Fernado, PH, o pessoal da escola - e todas essas pessoas me fizeram o convite para participar do grupo de jovens. Eu aceitei, pois nunca tinha ido e gostaria de saber como era. Fui e gostei! Aprendi muitas coisas, tenho uma gratidão enorme pelas pessoas que naquela época me acolheram... Carlos, Alex, são pessoas que eu não esqueço entre outros que estavam naquela época. Fui indo aos encontros, conhecendo mais, me sentindo acolhida, mesmo que as vezes fosse um pouco difícil por ser nova na Igreja, eu continuei no caminho. 

J: Conte-nos sobre algum momento especial que você viveu dentro da família Jorres: 

K: Ixxiiii, tem vários momentos! Se for contar, vamos encher a página (risos). Tem os grupos de salinha, que hoje não temos com tanta frequência como antes. Os momentos de louvor com uma galera meio doida, que dava medo (risos), mas em especial, tem um grupo que eu lembro que o Carlos e o Alex estavam conduzindo e eles falavam a respeito do jovem na Igreja, e durante o grupo eles introduziram o amor de Deus de uma maneira tão forte, que eu chorava, talvez tenha acontecido mais alguma coisa nesse grupo, mas a maneira como eles falavam desse amor de Deus me tocou muito. 
Os SOS's também são momentos marcantes, pois entravamos na casa daquelas pessoas com uma grande vontade de evangelizá-los. 
Sei que era somente um, mas são muitos momentos para serem citados.  

J: Na parte prática da "coisa", quais os trabalhos que você faz, já fez e ainda pretende fazer no Jorres?   

K: Eu acho que trabalho que eu mais me entreguei no Jorres, foi o ministério de intercessão. Foi onde eu descobri que esse era o meu ministério. Depois que formaram-se os ministérios no grupo, eu decidi servir dentro do ministério de intercessão, para consolidar a minha forma de orar, pois desde o momento em que eu entrei na Igreja, minha mãe sempre pedia para que eu rezasse por ela, pela família, mesmo ela não sendo fervorosa ela costumava pedir isso pra mim. Desde quando eu entrei eu rezava pela conversão do meu irmão, pela minha família e nisso eu me encontrei, precisava dar mais isso para Igreja, para os jovens do grupo, rezar por eles. Lembro-me da época que o ministério era formado por Will, Renatinha, Antonio, Michele, onde organizávamos o DI (Dia de intercessão). Se eu não tivesse sido intercessora do Jorres, não sei se estaria na caminhada até hoje, isso me fortaleceu muito na fé.  



J: Quais as marcas que o Jorres deixou na sua vida? 

K: Com certeza a amizade. Aqui nos encontramos amigos de verdade! Amigos que nos ensinam a caminhar, te encorajam a ir mais além. O Antonio é um exemplo disso. É uma pessoa muito importante pra mim. O William também é outro exemplo. São amigos que resgatam, que trazem de volta. 

O amor de Deus é outra marca que eu encontrei no Jorres, pois se não encontrasse o amor de Deus no Jorres, não faria o menor sentido  

J: Fale-nos um pouco dos seus momentos como intercessora (não só do Jorres): 

K: Como eu falei, eu aprendi muitas coisas na intercessão, tive uma experiência muito grande, eu costumo falar pra todos que, se tiverem a oportunidade de viver esse ministério, rezar pelo outro, pedir pelo, vivam, pois é algo muito grande. Todo mundo deve passar por essa experiência! Na correria do cotidiano, acabamos esquecendo de rezar em algumas oportunidades e não foi diferente comigo... por isso, eu entrei na intercessão, pois ao lembrar de Deus, percebia que deveria rezar pelo meu irmão, pela Igreja, pelos jovens, pela minha intimidade com Deus, praticar a oração, ir além do falar, encontrando um tempo para conversar com Deus. Eu decidi que deveria praticar e acabei mudando muita coisa em mim. Esse ministério faz com que eu busque ter um coração misericordioso, um coração que compreende mais e fala menos, que ora mais pelo outro, que vai ao encontro do outro e o escuta. Um momento como intercessora que eu guardo em meu coração, é quando eu pedia pelo meu irmão, algo que aconteceu no Jorres, desde o inicio eu pedia por ele e foi uma intercessão que deu certo, pois eu vi a conversão do meu irmão. Isso foi algo que aconteceu no Jorres e com ele no Jorres. 
Lembro-me da importância da Michele quando servíamos juntas no ministério de intercessão. Ela costumava falar que era difícil permanecer na oração e partilhávamos um pouco dessa dificuldade. 

J: Como é a Karine contadora, formada e no exercício da profissão? 

K: Olha, eu gosto muito do que eu faço! Pra quem estava meio perdida, acabei me encontrando. Pra quem ia fazer ADM e do nada entrou na Ciências Contábeis, mesmo querendo sair do curso no meio do caminho, mas depois me decidi por ficar, eu me encontrei. Conclui o curso. Estou na área contábil a mais de 5 anos e é o que eu quero pra minha vida, gosto muito, tenho um dia-a-dia bem corrido, bem estressante, mexo com muitos números... mas, eu gosto e faço com bastante amor e carinho.  

J: O que você sente com o distanciamento do povo em relação à Deus? 

K: Eu penso duas coisas: Primeiramente, é claro que as pessoas que estão na Igreja não são santas, pois estão buscando isso diariamente. Acredito que mesmo buscando diariamente, essas pessoas deveriam ser diferentes, buscar com mais intensidade, pois a pessoa que está do lado de fora só entrará quando ver essa diferença naqueles que estão dentro. Em segundo lugar, penso que deveríamos buscar as pessoas lá fora, ir ao encontro delas. As vezes, ficamos no nosso "mundinho", fazemos as coisas pra quem esta aqui dentro, mas não vamos ao encontro do outro, não vamos convidá-lo - foi justamente através de um convite que teve inicio a minha caminhada, mesmo não sendo de uma pessoa que eu convivia muito. É isso que penso! 

J: Deixe uma mensagem para toda a família Jorres: 

K: 













Edição, Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação
Deus abençoe todos os nossos leitores ; D

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