segunda-feira, junho 17, 2013

Entrevista de Junho/2013



REVISTA JORRES
ENTREVISTAS & CONQUISTAS


33ª Edição: Junho/2013

CRISTIANE FERREIRA & AVELINO ANDRÉ

Viver em família nos dias atuais é tarefa árdua e de constante prática amorosa. Cristiane, André e Vitória, uma família unida pela e para a vontade de Deus, marcados na história do Jorres e vivendo a vida cada vez mais com páginas escritas pelo dedo de Deus. 


J: Como você enxerga a (o) Cris/André?

C: Eu enxergo a Cristiane como uma pessoa carismática, extrovertida e muito alegre. Falho muito, mas estou buscando a graça e o caminho de Deus constantemente. 

A: O André é um cara positivo que mesmo nas dificuldades tenta tirar o melhor. Sou muito calmo, busco ver o melhor nas pessoas além de aprender diariamente com as experiências da vida. Resumindo, sou muito feliz. (risos) 

J: Como foi a sua entrada para a família Jorres?

C: O convite foi feito pela Mariângela, irmã da Jú (entrevistada de abril/13). Eu tinha 11 anos e era novinha, mas quando entrei e conheci, não quis sair mais. Na época quem coordenava o grupo era o Silvano. 

A: Lembro que terminei o ensino médio e estava estudando para prestar o vestibulinho com a Alessandra (Sandra) e o José Augusto (Guto), que já participavam do grupo. Eles sempre me chamavam e eu sempre resistia, invetando desculpas para não ir. Um dia passei na Sandra para pegar um material de estudo e o Reinaldo estava na casa dela preparando o grupo. Conheci o Reinaldo nesse dia e logo ele me convidou para fazer uma visita no ao grupo, me apresentou a forma da família Jorres evangelizar e por fim acabei indo de tanto que os 3 (Sandra, Guto e Reinaldo) insistiram. (risos) No meu primeiro dia de grupo, olhei na frente da Igreja e os jovens estavam na praça, pois naquele dia o Junão se despedia do grupo como coordenador deixando o Mauricio no seu lugar, nesse dia o Junão me disse para não desistir, pois eu estava entrando no Jorres e ele saindo. 

J: Como nasceu a história de vocês dois? 

C: Nosso primeiro contato foi no retiro para namorados do grupo de jovens. Eu fui servir e o André foi cursar. Começamos numa grande amizade e logo depois ficamos num período de 3 meses em oração para discernir se era realmente a vontade de Deus. E foi (risos)! Passamos por muitas provações para chegarmos onde estamos hoje.    

A: Como a Cristiane já explicou o começo, posso dizer que depois de muitas provações, o nosso casamento também é um fruto do Jorres. Nossa família nasceu do grupo e tudo que vivemos como casal, a base veio da família Jorres, que levaremos em nossos corações pelo resto de nossas vidas. 

J: Qual a influência do Jorres na caminhada religiosa/cristã de vocês?

C: Eu já tinha os sacramentos, estava em contato com a Pastoral do Batismo, mas a vivência no Jorres foi o que despertou a vontade de fazer as coisas para Deus. Uma delas foi o trabalho na Pastoral da Caridade (Quilo) - me ajudou a crescer como uma mulher de Deus, pois nos deparávamos com situações de famílias passando fome, em situações precárias e nós tínhamos um grande vontade de ajudar essas famílias através do amor de Deus.             

A: Eu não tinha Primeira Eucaristia e minha mãe sempre foi uma pessoa muito religiosa, sempre tentando me colocar na Catequese da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, mas nunca aceitei, sempre dava as minhas "desculpas" e por influência do Jorres comecei a enxergar a Igreja de modo diferente, suas pastorais, a importância da Santa Missa. Assim, entrei na Catequese, fiz minha Primeira Eucaristia e logo em seguida já fiz o Crisma e posteriormente entrei nas pastorais do Batismo e da própria Catequese. Tudo o que conheço e participo relacionado à Igreja, aprendi no Jorres, que me ensino a ser um cristão firme na caminhada.


J: Qual é a importância do Jorres no matrimonio de vocês? 

C: O Jorres foi o Cupido (risos). Se não existisse o Jorres não existiria Cris & André e o amadurecimento do nosso compromisso e também da nossa fé.

A: A característica do jovem é achar que está certo em tudo, achar que pode fazer tudo e comigo e com a Cristiane não foi diferente, pois avançamos o sinal, caímos e a Cris acabou engravidando. Num primeiro momento ficamos tristes, eramos jovens, não tínhamos estrutura, mas o Jorres não nos descriminou, não nos afastou, não teve uma ação preconceituosa, muito pelo contrário, nos acolheu, não aprovaram nossa falha, mas souberam dividir o erro de quem fez errado. O Jorres buscou direção para nos ajudar naquele momento. Assim como diz o Papa Francisco, eles nos acolheram na nossa dificuldade, na nossa tribulação e demonstraram o amor de Deus. Isso eu nunca vou esquecer!

J: Saudade do Jorres?

C: Tenho saudade da disponibilidade de nos encontrarmos a semana inteira; das visitas, passeios, brincadeiras, risadas, momentos de oração - e hoje, quando vejo a cumplicidade da amizade de vocês, acho lindo, pois vale muito a pena viver tudo isso. Eu fiz meus melhores amigos no Jorres, Alessandra, Alex, Edvan, Andreia, Reinaldo, que fizeram e fazem parte da minha vida até hoje.

A: Tenho saudade das amizades, minhas grandes amizades, Alessandra, Edvan, Reinaldo, Alex, foram feitos dentro do Jorres e tenho contato com eles até hoje, tanto que o Alex e a Alessandra, são padrinho da noss filha Vitória. Tenho saudade dos momentos de espiritualidade, para não perdermos vontade de mergulhar no amor intenso de Deus, o Jorres propiciava isto muito bem, a oração em conjunto.

J: Podemos dizer que a estrutura do matrimonio de vocês hoje, a base veio do Jorres?

C: Sim, sem dúvidas! Passamos por muitas provações e a base que o Jorres nos deu para suportá-las não há como explicar. Foi essencial!

A: Sim, sem dúvidas! No Jorres a primeira intenção é buscar à Deus, e Deus é a base e a estrutura de todo ser humano, permanecendo sempre presente em nossas vidas, através das graças que Ele nos proporciona, no nosso grande tesouro que é a Vitória. Não há como falar da nosso história sem lembrar do Jorres afinal, são 7 anos de casados, vivendo tudo aquilo que aprendemos de base com essa família.

J: E o que vocês têm para dizer à juventude que namora e pretende também casar e construir uma família como vocês?

C: O que tenho para falar à juventude e aos casais de namorados de hoje, é que é muito gratificante lutar e buscar a castidade, vivermos a castidade até as ultimas consequências. Talvez a nossa maior dificuldade quando eu engravidei não tenha sido a incerteza de como seria daquele momento em diante, mas sim termos a consciência do que tinhamos vivenciado junto à Deus e acabamos nos desviando dos seus sonhos por um instante. O Junão falava muito sobre os sonhos de Deus para a nossa vida. Hoje, tem uma casal na Igreja que quando olho, lembro-me muito de mim e do André, que é a Thati (Coordenadora) e o Vinícius (risos), consigo sentir o quanto eles lutam para serem uma casal de namorados de Deus, pois viver a castidade vale a pena e é importante também vivê-la pós namoro, no casamento.

A: Bom, vale muito a pena casar e se é esse o seu chamado, busque com prudência. Quando estamos solteiros, nossos objetivos e sonhos são individuais, a partir do momento que planejamos a dividir nossa vida com alguém é importante nos estruturarmos para construir uma família sólida, porque os sonhos e as responsabilidades serão compartilhadas de agora em diante. O namoro não é um casamento. O namoro é o tempo de conhecimento mutuo, saber o que se passa na vida um do outro, dialogar, conhecer a personalidade um do outro, não impor limitações e vontades individuais, planejar o futuro, respeitar as limitações um do outro, lutar pela castidade e o principal de tudo, Deus deve estar presente no namoro, através da eucaristia pode-se consagrar esse namoro. A presença de Deus fortalece muito um relacionamento.

J: Agora é com você Vitória, como é o dia a dia com a sua família?

V: Durante a semana, meu padrinho vem me buscar e me leva pra minha avó, lá eu tomo meu banho e 12h00 eu vou para escola e fico lá até umas 19h00, depois meu pai ou minha mãe me buscam e eu volto pra casa, tomo banho, janto, assisto um pouco de televisão com meus pais, escovo os dentes, rezo e vou dormir. No sábado, acordamos cedo para minha mãe me levar na natação, depois que chegamos tiramos uma sonequinha no sofá (risos). No domingo vamos à missa.  

J: Deixem uma mensagem para a família Jorres:  



                                                                                      
          



                             Edição, Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação

                                                               Deus abençoe todos os nossos leitores ; D  

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